O vereador Jorge Bernardi, líder do PDT, voltou a questionar o lucro das empresas do sistema de transporte coletivo no sábado (11), quando o governador Beto Richa (PSDB) anunciou a ampliação do subsídio ao transporte de Curitiba e Região Metropolitana, que passa a ser de R$ 76,6 milhões por ano. Foi assinado novo convênio com a Prefeitura de Curitiba, que é gestora da rede integrada da capital e mais 12 cidades da região.
Bernardi disse que o aspecto positivo foi o fato de Beto Richa e Gustavo Fruet (PDT) estarem dialogando, mas criticou o lucro abusivo das empresas. O parlamentar faz parte da Comissão de Tarifa de Ônibus criada pelo prefeito para investigar os problemas do setor e aponta soluções.
"Atualmente R$ 0,34 dos R$ 2,85 da tarifa ficam com as empresas que operam o sistema", explicou.
"As empresas têm portanto um lucro de 11%", que ele considera muito alto. "O subsídio concedido durante a solenidade garante o lucro do sistema de transporte coletivo até o fim do ano", disse o vereador. "A cada 10 tarifas pagas pelo usuário, uma é lucro" - explica, para quem o contrato atual da Urbs com as empresas "não garante eficiência".
Bernardi também questiona o salário dos diretores das empresas do sistema: "Recebem mais do que a própria presidente da República, Dilma Roussef, que tem um teto máximo de R$ 19.800. Pela sua análise é mais barato andar de carro do que de ônibus.
Considera dificultosa a investigação do assunto "até porque o software envolvendo custos do sistema é duvidoso, pois está nas mãos do ICI,que por sua vez terceiriza esse trabalho", finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário