Paradigmas incompletos
Reflexões sobre a vida e sobre a morte
(somos o que pensamos mas também somos o que comemos)
Ao longo da história, a humanidade chega a pontos cruciais onde o ser humano recebe inspiração para dar um passo além, superar-se e chegar a patamares mais alto na sua escala evolutiva.
No princípio éramos nômades, grupos errantes sobre o planeta, seguindo de sol a sol, fugindo das feras, vivendo em cavernas, em disputas acérrimas pela sobrevivência.
O ambiente era inóspito, mas a natureza compensava por outros aspectos, tornando o corpo humano resistente através de uma alimentação natural. Passaram-se milhões de anos até que há 10 mil anos o ser humano deixou de ser caçador-coletor e passou a domesticar plantas e animais.
A criação de cidades-estados, a necessidade de armazenar comida através do sal, a organização em centros urbanos, contribuiu para mudar aquele panorama de ser humano anteriormente bárbaro.
No início do século passado nos Estados Unidos ninguém morria de ataque cardíaco. Até que naquele país começou-se a usar óleo de soja enlatado.
Consequência: em 1930 morreram 3 mil pessoas vitimadas por problemas cardíacos. Esse numero aumento para 500 mil pessoas em 1960.
Antes, nossos avós usavam banha de porco na preparação de nossa comida.
Tal é a conseqüência da civilização industrial.
Contávamos, na época do nomadismo, com muito mais antioxidantes num mundo mais natural. Atualmente apenas alguns aborígenes da Austrália, vivendo em condições muito rudimentares, ainda têm aquela vantagem de antioxidantes, vivendo sem agrotóxicos, remédios, energia elétrica e o stress do homem moderno ocidental.
Colombo tentou provar e provou que o mundo é redondo ao navegar para Oeste. Claro que enfrentou enorme resistência pois se pensava então que havia um buraco enorme a certa altura do Oceano Atlântico onde os navios poderiam cair.
Os reis e nobres eram os donos do mundo até que alguns loucos como Voltaire, Diderot e outros pensadores começaram a questionam o “direito divino” desses caras. Resultado: a Revolução Francesa trouxe liberdade, igualdade e fraternidade. As condições de trabalho na Europa eram péssimas, com pessoas (crianças inclusive) trabalhando 15 horas por dia sob condições miseráveis. Karl Marx questionou tal barbaridade. Seu livro O Capital foi a origem de mudanças consideráveis como a Revolução Russa, entre outras. Henry Ford, pioneiro da criação de automóveis, enfrentou resistência mas profetizou que chegaria o dia em que todos teriam como chegar ao trabalho via carro. A bem menos pouco tempo Bill Gates adiantou que cada casa teria o seu computador pessoal (PC). Uma empresa pensou em colocar o leite líquido da vaca numa lata e assim surgiu a Nestlé.
Enfim foram saltos qualitativos da Humanidade. Saltos que custaram mobilização, esforço, suor, até mesmo vidas de trabalho e sacrificio, mortes em vários casos.
Então seria possível continuarmos a “rezar pela mesma cartilha” e repetir velhos padrões? Ainda que tal orientação esteja em determinado livro sagrado? A própria Bíblica por exemplo é um documento polêmico. Que orientação Deus, o Supremo Bem, daria para matar em seu nome? Absurdo. Supostamente essa e outras escritas supostamente sagradas contêm aberrações enormes. Basta ver o Velho Testamento. Ou essa pérola do apóstolo Paulo de que a mulher deve estar sujeita ao marido no chamado Novo Testamento.
Hoje vivemos num mundo altamente envenenado, doente, onde a Diabetes atinge 200 milhões de pessoas. Bem e o açúcar? No Brasil usamos 60 quilos de açúcar (altamente cancerígeno) por cabeça/ano.
Sejamos práticos. Vamos falar sobre casos reais de quem conhecemos. Pessoas reais, boas, idealistas, que acreditam num mundo melhor e nos prestaram serviços. Masaki Iwamoto, Ilona Fernandez e Olimpio Kitahara por exemplo, estes últimos vitimados pelo câncer.
Quem conhece alguém que foi vítima da Diabetes? O último caso que conhecemos foi o do amigo Masaki Iwamoto. Masaki veio para Curitiba e aqui desenvolveu um belo trabalho. Era um homem duro, escorpiano típico mas boa gente. Tinha tendência para engordar. Certa vez, encontrando Masaki bem magro, já em Ibiúna, perguntei o que havia acontecido: “Fechei a boca”, comentou ele. Claro são as chamadas dietas restritivas. Ou seja você fecha a boca mas paga depois um preço por isso.
Conheci Ilona em Salvador, onde morei, e por ela fui bem recebido. Era uma pessoa extraordinária, muito acima da média. Trabalhava duro, dormindo 4 horas por dia, não se poupando em nada, desde varrer, limpar o chão, dar orientação pessoal, tudo. Estou certo de que foi recebida com aplausos no plano espiritual.
Encontrei Ilona em 2006 na Academia de Curitiba, já bastante obesa. Por coincidência, foi exatamente naquele dia, vésperas da Copa do Mundo, que morreu Bussunda, do Casseta e Planeta. Ilona morreu meses depois depois de longo sofrimento, conforme relato de amigos.
Ilona era então a palestrante principal do evento e naquele dia, falou sobre o seu problema. Recebeu o diagnóstico médico de que estava com câncer com um “frio na espinha”. Foi mais uma vítima dos maus hábitos alimentares e falta de estilo de vida.
De sorte que as estatísticas são apenas números mas para os familiares isso significa dor.
Para a indústria, o consumidor é apenas um número. Representa dinheiro, grana, cifrão, faturamento, lucro.
quando vc vê dados são apenas estsatísticas,mas se for da familia é dor. Bem a má notícia é que a estatística vai aumentar. A boa é que suplementar é soluçao
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